
Existe uma lógica simples que, quando bem compreendida, muda completamente a forma como pensamos automação: If That, Then This. Ou seja, se algo acontece (That), é porque houve um processo que levou àquela ação (This). Toda saída tem uma origem, e todo resultado é produto de uma combinação de dados, regras e execução.
Esse raciocínio mostra que a automação não é mágica. É lógica. Se conseguimos identificar os elementos que provocam determinada ação, conseguimos automatizá-la. O desafio não é descobrir se algo pode ser automatizado, mas como. E isso muda completamente o jogo.
Tudo é um fluxo: input → processamento → output
Qualquer tarefa, por mais “instintiva” que pareça, segue uma sequência: recebe um input (evento, dado), passa por um processamento (análise, decisão, aplicação de regra) e gera um output (documento, alerta, ação). Esse modelo está por trás de tudo: desde a distribuição de tarefas até a elaboração de documentos complexos.
A automação entra quando mapeamos esse fluxo e definimos regras para que ele ocorra sem intervenção manual constante. E sim, isso se aplica até ao “feeling” — pois feeling nada mais é do que um conjunto de variáveis inconscientes que podem ser identificadas, formalizadas e automatizadas.
Como identificar tarefas automatizáveis?
Antes de pensar em tecnologia, pense no processo. Tudo começa com o mapeamento: tarefas, variáveis e pontos de decisão. O blog da Looplex traz ótimas referências:
- “5 Formas de Identificar Tarefas Automatizáveis” mostra critérios claros para mapear atividades como repetição, volume e regras definidas.
- Já o artigo “Automatização de Tarefas Jurídicas: O Que Automatizar e Por Quê?” detalha como priorizar processos e acelerar ganhos na prática.
Por que automatizar?
A resposta está nos resultados:
- Eficiência: libera o time para tarefas estratégicas.
- Precisão: reduz erros humanos.
- Escalabilidade: replica padrões sem esforço.
- Foco: permite que profissionais se concentrem no que realmente importa.
O artigo “Automação jurídica: A chave para a modernização dos serviços legais” explica como automações trazem maturidade operacional e impacto em escala.
Critérios para decidir o que automatizar
- Complexidade x benefício: automatizar o imediato vale mais do que gastar tempo com etapas inviáveis.
- Frequência e volume: tarefas repetitivas são o primeiro alvo.
- Custo de implementação versus retorno estimado.
- Disponibilidade de dados e clareza do processo.
Primeiros passos práticos
- Mapeie o fluxo: identifique gatilhos e saídas esperadas.
- Defina regras claras para cada decisão.
- Inicie por pilotos simples, iterando e ajustando conforme necessário.
- Escale: conforme a maturidade, avance para integrações entre sistemas e IA.
Como conectar com o futuro?
A automação estruturada é base para evoluir ao BPA (Business Process Automation) e à adoção de agentes de IA — aqueles que não apenas assistem, mas executam ações automaticamente. Um artigo essencial sobre isso é “Agentes de IA x LLMs — entenda as diferenças e aplicações no direito”.
Quer evoluir com segurança? Fale com a Looplex
Na Looplex, ajudamos times jurídicos a transformar conhecimento e experiência em fluxos automatizados, inteligentes e escaláveis.
Acesse o blog da Looplex para explorar ainda mais conteúdos sobre automação de documentos, BPA, integração com IA e modernização do jurídico.
Porque quando você entende o “That”, fica muito mais simples programar o “This”.